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terça-feira, 16 de julho de 2013

Textos ao Vento

Minha cabeça sempre foi um turbilhão de pensamentos, onde, organizar elas não é uma tarefa muito fácil. Em boa parte da minha vida, não sabia que poderia ir tão longe estando no mesmo lugar. Normalmente sou uma pessoa sozinha diante da minha opinião, digamos que não há muita gente que concorde comigo em vários aspectos. Mas isso não me amedronta, ao contrário, eu amo ser diferente em meio de tudo e todos. Dificilmente acho alguém que me surpreenda, talvez porque as pessoas estão acomodadas com tudo ou talvez porque para elas isso é normal, certamente ainda não descobri o que há em mim e não há nelas. E caro leitor, se você também sente algo parecido, então entende o que digo. Ao longo de minhas postagens aqui vocês irão perceber como é diferente o meu mundo e meu modo de pensar sobre as coisas. Pois algo que prezo muito é pessoas que constroem suas ideias a partir de outras, de que pensam por si só. Não posso dizer que somos livres no mundo que vivemos, até porque vivemos atrelados a leis e preconceitos diversos. Nem sempre podemos fazer o que na realidade queremos, por conta disso! Porém somos livres para sonhar, e disso ninguém pode nos impedir.

É muito claro que estamos em constante mudança, em todas as fases da vida. O que não é ruim, mudar de ideias é crescer cada vez mais, é algo que todos poderíamos exercitar sempre. Eu tenho e posso impor ao meu mundo tudo aquilo que eu quiser. Sinto que não há barreiras para mim, sinto que o limite é apenas uma impressão imposta desde o nascimento, sinto que sou livre para deixar trocar qualquer posição por outra melhor. Isso é ter satisfação de ser eu mesma. É poder ser original, única, pequena e grande ao mesmo tempo.

Termino esse texto com a frase de um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal.

Espero que tenham gostado, abraço.

"Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o universo não tem ideias." - Fernando Pessoa

sábado, 16 de março de 2013

Textos ao Vento

Sobre esquecer, sobre saudade, e sobre não querer deixar ir.


Não é saudade de você, mas sim, é saudade do que você era para mim. Ah, garoto, todo dia eu saia na rua na esperança de cruzar contigo em qualquer esquina da vida. Toda vez que eu sonhava contigo, acordava sorrindo, e todos os dias meu último pensamento antes de dormir era você. Sinto falta das longas gargalhadas que os momentos contigo me proporcionavam, das vezes em que cheguei em casa tão feliz que não cabia em mim. Saudade também do som do meu riso, que por vezes só foi feliz contigo. Depois de tantos momentos, tantas conversas tolas e mais um milhão de olhares trocados, tudo o que restou foi um vazio. Um vazio tão profundo, que quando minha mente grita por ti, ecoa saudade. Hoje ouvir teu nome causa dor, cruzar contigo na rua mistura todos os meus pensamentos, te ver sorrir me faz chorar por dentro. Eu quis tanto que desse certo, quis tanto que fosse belo, que houvesse amor da sua parte também, mas não foi nada disso. Eu sei, porque por mais que eu quisesse mais do que qualquer coisa nesse mundo, não haveria como querer por você.

Todo esse lance de esquecer, de deixar ir, de desistir de você de certa forma, me confunde e me entristece muito. Dói muito pensar em destruir todos os planos, e deixar de sonhar com nós dois toda noite antes de dormir. Pensar em você virou rotina, virou ciclo vicioso, e agora, virou saudade. Queria ter tido a oportunidade de te dizer tudo o que sinto, gostaria que assim como o mundo inteiro você tivesse entendido o meu silêncio, mas essas coisas não aconteceram. Dizem que tudo na vida tem um porque, e o nosso porque de não ter dado certo ainda não encontrei. Estou indo embora, vou sentir sua falta, porém cansei das tuas migalhas.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Textos ao Vento

O fato é que eu, por livre espontânea necessidade, resolvi te esquecer. Talvez eu precise deixar de ser calor e euforia e ser mais frieza, talvez, muito provavelmente na verdade, eu precise viajar para bem longe e não te ver. Mas eu tenho medo, porque o calor e a euforia são quem eu sou, você é gelo, e você não ama. Será mesmo, que para expulsar você de mim, eu tenha que me expulsar? Não, você não vale tudo isso, meu bem, você não me merece, e é bem verdade que talvez eu não mereça você, isso porque mereço alguém muito melhor, mais calor do que gelo, mais amor, menos egocentrismo e egoísmo. Sendo assim, resolvo pegar você e toda a dor que você já me causou pelos cabelos e atirar para o vento, vento esse que nunca te trouxe pra mim, e que deve ter suas razões para isso.

“Não desista do que te faz feliz”, diziam os amigos que me viam em sua presença e se quer imaginavam a tristeza que tomava meu coração toda vez que você me olhava vazio. É claro que nos últimos tempos os picos de felicidade que alcancei envolvem você, mas de uns tempos pra cá todo o fundo do poço em que me meto tem você como tormento. Eu estou cansada, eu estou esgotada de você, do que você me causa, das suas provocações, dos seus joguinhos que me fazem imaginar um milhão de razões para querer ser feliz contigo. Eu quero você, do meu lado, me amando, me querendo. Eu não te quero assim, de longe, em silêncio, sem amor, sem querer, sem sentir. Só que não gosto dessa palavra, “desistir”, não to desistindo de ti, de nós (nós?), to desistindo é de sofrer, de passar noites em claro imaginando nós dois. Cansei, cansei de me doar por inteiro e não receber porra nenhuma do amor que eu inventei. Cansei de te querer de janeiro à janeiro e de te ver sem me querer. Não quero, e nem vou, mendigar o seu amor, não quero restos, eu quis você, mas agora to me querendo muito mais.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Será mesmo que o futebol é a prioridade, Brasil?

Resolvi trazer hoje um assunto um pouco diferente do que normalmente é tratado aqui no blog. Com todo o frenesi do fim das olimpíadas de Londres, o Brasil agora corre contra o tempo para preparar tudo para 2014 e 2016. Com base nisso, tive de fazer um pequeno texto em minha aula de geografia acerca da importância de políticas e programas educacionais para a erradicação do analfabetismo e para a empregabilidade. Como minha professora gostou muito do texto, trouxe-o para vocês.

"Aprender a ler e escrever é algo indispensável para a vida hoje. Além de abrir portas de emprego, influencia nas relações das pessoas umas com as outras. Em minha opinião, um dos maiores problemas do nosso país é não saber no que investir. Enquanto o povo grita gol, as escolas ficam sem professores, e muitas vezes sem o mínimo de estrutura para receberem os alunos. O país que se preocupa em ser o do futebol, deve investir mais na educação. É preciso criar programas que tornem as escolas um lugar interessante para os alunos, construir mais escolas nas áreas rurais e, principalmente, combater a pobreza do país, pois ela muitas vezes impede os pais de enviarem seus filhos às escolas." (Martha Franciny)

Gostaram do texto? O que vocês acham das prioridades do Brasil hoje?

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Livros que me leem


Você já leu um livro e se perguntou se era você mesmo quem estava lendo? É uma sensação incrível, não?! Sempre que me pego lendo um desses me sinto mais livre do mundo real. Encontro em muitos livros refúgios felizes que me separam da realidade. As vezes, a vida se torna tediosa e as palavras são o refúgio que encontro para poder estar mais comigo mesmo do que com as dificuldades que o mundo me apresenta. A vida é bela, é claro, mas a vida nos livros é plena, e acima de tudo, ensina-nos a lidarmos com as situações corriqueiras do dia a dia sem vivê-las realmente. É isso o que me impressiona, a magnitude que os livros podem nos permitir contemplar, porque pequenas letras formam palavras enormes que tornam os detalhes indispensáveis. Ter o hábito de ler hoje em dia pode ser considerado uma dádiva, mas ter a oportunidade de ser lido pelos livros é algo que vai além de todas as coisas existentes. É por isso que um escritor não se torna bom ao escrever romances que deixem uma legião de garotinhas nas nuvens. Bons escritores são bons por lerem pessoas de todas as idades, sem conhece-las ou enxerga-las, mas sentindo-as nas palavras.

Livro aberto


De repente, me veio a ideia. Por que não escrever um blog contando as minhas experiências literárias e dividindo com outras pessoas as maravilhas das páginas dos livros? Encarar um novo desafio as vezes não é fácil, mas a vida é cheia deles e é preciso vivê-los para sentir o tão famoso "frio na barriga". Estou aqui para resenhar, comentar, fazer críticas construtivas de livros, filmes e séries. Aceito todos os comentários construtivos e respeitosos, todas as opiniões são bem vindas quando usa-se a famosa educação. Daqui para frente seremos amigos, companheiros de leitura, assim espero. Bem-vindos ao livro aberto que me proponho a ser!