Resenha: O morro dos ventos uivantes

Um romance que sobreviveu séculos.

Um de meus livros favoritos. Uma história que confunde e cativa, e faz com que se viva junto com os personagens. Gosto muito do cenário onde a história se passa, a antiga Londres, que faz com que a história pareça ainda mais real.

O livro foi publicado em 1847, por Emily Brontë que veio a falecer um ano depois. Até hoje o livro é alvo da crítica, que geralmente é muito positiva ou muito negativa. Alguns chegam a dizer que a autora não tinha experiência e que o livro não pode ser considerado um clássico. Já outros, assim como eu, consideram o livro escrito com maestria por uma autora inexperiente, o que torna a obra ainda mais impressionante. E bem, um livro que ainda é aclamado depois de quase dois séculos de publicação, com certeza é especial.

A história: A história gira em torno de Catherine Earnshaw e Catherine Linton, mãe e filha, que vivem romances intensos e apaixonantes em suas determinadas épocas. Catherine mãe, viveu a vida apaixonada por Heathcliff, um homem adotado por seu pai, que se tornou bruto e infeliz juntamente com a amada por terem seu amor oprimido. Cath, filha, criada por seu pai, Edgar Linton, um homem doce que viveu a vida apaixonado por Catherine, que nunca o amou verdadeiramente. Cath se vê obrigada a casar com um homem que esta a beira da morte, e que em muito não comparece com ela. Em diversos momentos as histórias de mãe e filha se cruzam. A trama leva ambas a lugares diferentes, mesmo que as duas tenham percorrido um caminho muito parecido.

Diante a tantos conflitos emocionais a história leva o leitor a conhecer um lado que todos temos, a linha tênue entre o amor e o ódio.

O fato que mais me chama atenção na trama, é que a escritora consegue confundir o leitor e desfazer toda a confusão com uma explicação fantástica.

Alguém aí já leu, ou pretende ler?